Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
FEMINA ; 51(1): 34-42, jan. 31, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1428674

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a trajetória das mulheres com doença trofoblástica gestacional (DTG) até o Centro de Referência de Doença Trofoblástica Gestacional do Hospital São Paulo (CRDTG-HSP), identificando as portas de entrada ao serviço e as dificuldades que elas enfrentaram desde o diagnóstico. Métodos: Estudo de caso transversal exploratório, descritivo-analítico, com abordagem quali-quantitativa, que incluiu pacientes atendidas no período de 2015 a 2018. A coleta dos dados se deu por meio de um questionário on-line e de uma entrevista com roteiro semiestruturado. Resultados: Entre 96 pacientes, 40,63% (n = 39) tiveram acesso ao CRDTG-HSP por encaminhamento entre médicos, 31,25% (n = 30), pela página do Facebook da Associação Brasileira de Doença Trofoblástica Gestacional e 10,42% (n = 10), por meio da central de regulação de vagas do estado de São Paulo (CROSS), das quais 28,2%, 73% e 30%, respectivamente, possuíam assistência privada, na qual receberam tratamento inicial. As 12 entrevistadas relataram dificuldades, tais como a percepção da falta de preparo médico no manejo e comunicação da doença, o desconhecimento da sua situação de saúde mesmo após procedimentos cirúrgicos, a exposição a conversas inapropriadas entre médicos sobre o seu caso e o recebimento de encaminhamento sem explicação esclarecedora sobre seu quadro clínico. Por fim, as pacientes avaliaram positivamente a utilização de e-mail e WhatsApp como facilitadores no atendimento no CRDTG-HSP. Conclusão: O acesso ao CRDTG-HSP ocorreu minoritariamente pela CROSS e, mesmo tendo assistência privada, pacientes migraram para atendimento no centro especializado. Além disso, as pacientes tiveram percepção de falta de preparo médico no atendimento da DTG fora do CRDTG.(AU)


Objective: To understand and elaborate the trajectories of women with gestational trophoblastic disease from the initial entry to the healthcare system to follow-up at a public tertiary reference center. Methods: This exploratory, descriptive-analytical, cross-sectional case study included patients from 2015 to 2018. The data collected through online questionnaires and semi-structured interviews were analyzed via quantitative and qualitative approaches. Statistical analysis was performed using Pearson's chi-square test at 5% significance using software R version 4.0.2. The test power for the sample was calculated using G*power software version 3.1.9.6. Results: Overall, 96 patients completed the questionnaire. Only 10(10.42%) patients reached the reference center through the official channel, Sao Paulo State Vacancy Regulation Center, while 39(40.63%) patients through referral from physicians, and 30(31.25%) patients through the Brazilian Association of Gestational Trophoblastic Disease's Facebook fan page. Overall, 36 patients (37.5%) had private insurance and 73% of patients who reached the reference center via Facebook had private insurance. Twelve participants were interviewed and reported barriers, such as difficulties in understanding their health issues prior to arrival at the reference center, lack of professional knowledge about the disease, poor communication, and exposure to inappropriate conversations. They positively evaluated the reference center, the interaction was facilitated using email and WhatsApp. Conclusion: Although appropriate public care for these women exists, the flow from the diagnosis to specialized treatment remains unclear for both professionals and patients. The participants perceived that communication and physicians' expertise were inadequate.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Gestational Trophoblastic Disease , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Social Perception , Unified Health System , Brazil , Cross-Sectional Studies , Women's Health , Telemedicine , Biomedical Technology , Integrality in Health
2.
J Clin Med ; 11(15)2022 Aug 05.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-35956189

ABSTRACT

A machine learning approach is a useful tool for risk-stratifying patients with respiratory symptoms during the COVID-19 pandemic, as it is still evolving. We aimed to verify the predictive capacity of a gradient boosting decision trees (XGboost) algorithm to select the most important predictors including clinical and demographic parameters in patients who sought medical support due to respiratory signs and symptoms (RAPID RISK COVID-19). A total of 7336 patients were enrolled in the study, including 6596 patients that did not require hospitalization and 740 that required hospitalization. We identified that patients with respiratory signs and symptoms, in particular, lower oxyhemoglobin saturation by pulse oximetry (SpO2) and higher respiratory rate, fever, higher heart rate, and lower levels of blood pressure, associated with age, male sex, and the underlying conditions of diabetes mellitus and hypertension, required hospitalization more often. The predictive model yielded a ROC curve with an area under the curve (AUC) of 0.9181 (95% CI, 0.9001 to 0.9361). In conclusion, our model had a high discriminatory value which enabled the identification of a clinical and demographic profile predictive, preventive, and personalized of COVID-19 severity symptoms.

3.
Rev. bras. educ. méd ; 44(3): e100, 2020. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137526

ABSTRACT

Abstract: Introduction: Transgender people are subject to discrimination and illness due to social marginalization and lack of access to basic rights, especially health care. They suffer from the inadequacy of care directed to basic health demands, high incidence of diseases and non-fulfillment of specific demands. The vulnerability of these people reaches a disturbing level due to disrespectful attitudes that lead trans people to avoid seeking help. Understanding that medical education geared to the needs of marginalized populations is the basis for universal access and adequate care, it is essential that medical schools define contents and pedagogical strategies for vulnerable groups. The aim of this study was to investigate and discuss how (and if) the topic of transgender people healthcare is contemplated in the undergraduate curriculum of medical schools in the state of São Paulo. Method: Exploratory, descriptive-analytical study based on data collected from medical schools in São Paulo, conducted in two stages: 1st, documentary research on the inclusion of the topic of trans people health in the undergraduate curricula; 2nd, research with teachers of the Bioethics courses, where a questionnaire was applied to evaluate how and if the topic is approached as a programmatic content. The data obtained in the 1st stage were analyzed quantitatively and are presented as relative frequencies of the evaluated characteristics, while those of the 2nd stage were analyzed through the descriptive statistical method (closed questions) and content analysis (open questions). Results: We identified references to the trans topic in the formal curricula of only 2 of the 32 surveyed medical schools, with a total of 5 citations on the topic. Analyzing the questionnaires applied to teachers in the area of bioethics, we found reports of discussions on this topic in 5/12 (42%) schools. Although all participants consider the topic to be important, only 7/12 (58%) consider themselves prepared to address it. Conclusion: It is postulated that the evident lack of content aimed at trans health in medical schools can make it difficult to reduce transphobia and develop more dignified services within the healthcare network for these people. Based on the subsidies found in the Bioethics of Protection theoretical framework, we believe the medical curricula and Bioethics courses should create spaces to address this issue, using different and effectively transformative pedagogical practices, and respecting gender identity in all environments.


Resumo: Introdução: Pessoas transgênero constituem um grupo sujeito a situações de discriminação e adoecimento por causa da marginalização social e da falta de acesso a direitos básicos, em especial a saúde. Sofrem com a inadequação do atendimento voltado a demandas básicas de saúde, com a alta incidência de doenças e com o não atendimento de demandas específicas. A vulnerabilidade dessas pessoas atinge um nível preocupante em razão das atitudes desrespeitosas que as levam a não buscar ajuda. Como uma educação médica voltada às necessidades das populações marginalizadas constitui a base para a melhoria do acesso e para uma assistência adequada, é essencial que as escolas médicas definam conteúdos e estratégias pedagógicas destinados a grupos vulnerados. Com base nisso, este estudo se propôs a investigar e discutir como (e se) a temática da assistência à população trans está inserida no currículo de graduação das escolas médicas do estado de São Paulo. Método: Trata-se de um estudo exploratório, de natureza descritiva-analítico, realizado com base em dados coletados de escolas médicas paulistas. O estudo foi conduzido em duas etapas: 1. fez-se uma análise documental sobre a inserção da temática trans nos currículos de graduação e 2. adotou-se um questionário destinado aos professores dos cursos de Bioética com o objetivo de avaliar como e se o tema é abordado como conteúdo programático. Os dados obtidos na primeira etapa foram analisados quantitativamente e são apresentados por meio das frequências relativas das características avaliadas. Na segunda fase, examinaram-se os dados por meio do método estatístico descritivo (perguntas fechadas) e da análise de conteúdo (perguntas abertas). Resultados: Identificamos menções à temática trans nos currículos formais de apenas duas das 32 escolas médicas pesquisadas, com um total de cinco citações referentes ao tema. Na análise dos questionários aplicados aos docentes da área de bioética, encontramos relatos de discussões sobre esse tema em 5/12 (42%) das escolas. Apesar de todos os participantes afirmarem que a temática é importante, somente 7/12 (58%) se consideram preparados para abordá-la. Conclusões: Postula-se que a evidente falta de conteúdo formativo voltado à temática trans nas escolas médicas pode dificultar a busca por um atendimento mais digno dentro da rede de atenção à saúde e o combate à transfobia. A partir de subsídios encontrados no referencial teórico da bioética de proteção, acreditamos que os currículos médicos e os cursos de Bioética deveriam criar espaços para abordar essa temática, empregando diferentes práticas pedagógicas efetivamente transformadoras e respeitando a diversidade de gênero em todos os ambientes.

4.
Rev. bras. educ. méd ; 33(1): 55-62, jan.-mar. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-517396

ABSTRACT

A formação ética e humanística dos estudantes de Medicina vem sendo bastante valorizada e questionada na atualidade. A discussão dos conflitos éticos que surgem durante o exercício da medicina é uma das estratégias de maior impacto para o desenvolvimento da competência moral dos estudantes. Com o objetivo de conhecer e analisar as situações de conflito consideradas mais relevantes para a discussão com os futuros médicos, pedimos a profissionais que exercem atividades de ensino com estudantes de Medicina na Unifesp-EPM que mencionassem até três situações importantes para discussão. Participaram da pesquisa 237 sujeitos. As respostas, registradas por itens e categorizadas por temas, foram comparadas aos assuntos abordados em cursos formais de ética das escolas médicas brasileiras e analisadas à luz da literatura especializada. Os temas que emergiram desta pesquisa podem ser explorados por diferentes estratégias de ensino-aprendizagem. Cabe às escolas médicas estimular as diversas disciplinas a abrir espaços formais para as discussões e investir na conscientização e no preparo docente para esta tarefa.


The ethical and humanistic training of medical students has been both valued and questioned in recent years. Discussion of the ethical conflicts that arise during future medical practice is one of the strategies with the greatest impact for developing students' moral skills. With the aim of identifying and analyzing the most relevant conflictive situations for discussion with future physicians, we asked faculty members working with medical students at the Unifesp-EPM School of Medicine to list three important situations for discussion. The sample included 237 participants. The answers were recorded as items and categorized thematically, and were compared to the topics covered in formal ethics courses in Brazilian medical schools, analyzed in relation to the specialized literature. The themes that emerged in this study can be explored through different teaching-learning strategies. It is up to medical schools to encourage the different disciplines and rotations to provide formal spaces for discussions and to promote awareness raising of faculty members for this task.


Subject(s)
Humans , Education, Medical , Education, Medical, Undergraduate , Ethics , Ethics, Medical , Faculty
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...